Quando os artistas começam,
é clara a luz que os guia.
Não soluçam, não tropeçam.
Nunca escurece o seu dia.
No mundo dos alquimistas,
não cabe a desilusão.
Tudo são louros, conquistas,
no nascer da criação.
Mas mal eles sabiam,
mal eles sabiam...
Audazes,
iluminados,
fazem planos,
lançam dados,
são amados,
desejados,
jamais serão ignorados,
tal a grandeza da obra!
Que o brilho dos predestinados
que falta a tantos coitados,
têm-no eles de sobra.
Mas mal eles sabiam,
Mal eles sabiam...
Que ironia -
quando o sol já parecia
que mais alto não subia...
E que o sucesso inebria,
já não chega a luz do dia
já a obra os enfastia,
não dá chama, não alumia,
reflecte vulgaridade...
Os artistas determinam, com inata propriedade,
porque o real só lhes mina a sua criatividade,
que a obra ali termina, sem remorso ou piedade...
Os artistas determinam, com inata propriedade,
Que o foco de claridade que fez do tolo alguém,
É já uma antiguidade. A luz que outrora tinha... já não mais a tem.
Não estranhem meus senhores,
ouvisteis vós muito bem!
Mas que filho, em sanidade,
acredita de verdade
ter criado a sua mãe?
Inocência, altivez?
Ou arrogância soez de quem não sabe o que fez?
Mas, mal eles sabiam,
mal eles sabiam,
que os corvos também piam sem ordens para piar.
gatos pretos também miam sem que os mandem miar.
E as espinhas arrepiam com meras correntes de ar!
Ocos, inchados, vaidosos,
preguiçosos,
andrajosos,
baixam os braços, comatosos,
aguardam a escuridão.
Retorcidos, sorrateiros,
persistem na ingratidão,
aguardando que os ponteiros,
se encarreguem, quais coveiros,
de enterrar a criação.
Como germes, coabitam,
com os bolores que gravitam
nos corpos a apodrecer.
No entanto... não sabiam, como podiam saber(?),
que a arte faz o artista e só ilumina quem quer.
Não sabiam que, no fundo,
são reles estereótipo,
pois o bolor mais imundo,
para os germes deste mundo
é letal antibiótico!
é clara a luz que os guia.
Não soluçam, não tropeçam.
Nunca escurece o seu dia.
No mundo dos alquimistas,
não cabe a desilusão.
Tudo são louros, conquistas,
no nascer da criação.
Mas mal eles sabiam,
mal eles sabiam...
Audazes,
iluminados,
fazem planos,
lançam dados,
são amados,
desejados,
jamais serão ignorados,
tal a grandeza da obra!
Que o brilho dos predestinados
que falta a tantos coitados,
têm-no eles de sobra.
Mas mal eles sabiam,
Mal eles sabiam...
Que ironia -
quando o sol já parecia
que mais alto não subia...
E que o sucesso inebria,
já não chega a luz do dia
já a obra os enfastia,
não dá chama, não alumia,
reflecte vulgaridade...
Os artistas determinam, com inata propriedade,
porque o real só lhes mina a sua criatividade,
que a obra ali termina, sem remorso ou piedade...
Os artistas determinam, com inata propriedade,
Que o foco de claridade que fez do tolo alguém,
É já uma antiguidade. A luz que outrora tinha... já não mais a tem.
Não estranhem meus senhores,
ouvisteis vós muito bem!
Mas que filho, em sanidade,
acredita de verdade
ter criado a sua mãe?
Inocência, altivez?
Ou arrogância soez de quem não sabe o que fez?
Mas, mal eles sabiam,
mal eles sabiam,
que os corvos também piam sem ordens para piar.
gatos pretos também miam sem que os mandem miar.
E as espinhas arrepiam com meras correntes de ar!
Ocos, inchados, vaidosos,
preguiçosos,
andrajosos,
baixam os braços, comatosos,
aguardam a escuridão.
Retorcidos, sorrateiros,
persistem na ingratidão,
aguardando que os ponteiros,
se encarreguem, quais coveiros,
de enterrar a criação.
Como germes, coabitam,
com os bolores que gravitam
nos corpos a apodrecer.
No entanto... não sabiam, como podiam saber(?),
que a arte faz o artista e só ilumina quem quer.
Não sabiam que, no fundo,
são reles estereótipo,
pois o bolor mais imundo,
para os germes deste mundo
é letal antibiótico!
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